30 de março de 2011

Produtos importados do Japão devem ser monitorados ou não? Eu penso que sim!

Realmente a coisa no Japão não anda boa não! A tragédia nuclear é ampla, continua dando sinais claros de descontrole e penso que, muito em breve, será anunciada como a maior da história!

Há notícias hoje de que a água do mar nas proximidades da Usina de Fukushima está mais de 3000 vezes acima dos níveis recomendados pelas autoridades; todo o consumo de peixes e frutos do mar foi suspenso. Em Nova York, por incrível que pareça, hoje foi detectada presença de iodo radioativo oriundo do evento no Japão. As autoridades da Agência Internacional de Energia Nuclear anunciaram que o Governo japonês deve aumentar o raio de isolamento do entorno da usina afetada pelo tremor de 11 de Março.

No Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária deve aumentar os cuidados com os produtos importados do Japão, demorou!

 "A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Ministério da Agricultura e a CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) deverão fiscalizar os alimentos provenientes do Japão. A decisão dos três órgãos pretende detectar se os alimentos que entram no Brasil podem ter sido contaminados com radiação.
Na semana passada, a gerente de alimentos da agência, Denise Resende, disse que, a princípio, o Brasil não teria por que impor barreiras aos produtos japoneses, mas a decisão poderia mudar a qualquer momento.
- A gente precisa avaliar, nessa situação de crise, as ações a cada momento. Hoje, a posição nossa é essa. Amanhã, se houver alguma evidência de risco, nós vamos reavaliar nossas ações e adotar medidas para garantir a segurança da população.


No último dia 24, ela esclareceu que o Brasil importa do Japão, dentro da categoria alimentos, apenas “mistura e pasta para preparação de produtos de padaria, pastelaria e indústria de bolachas e biscoitos” - item que vem embalado e chegou ao Brasil.


A última carga desse produto chegou ao país no início de fevereiro – estando, portanto, fora de risco, já que chegou antes da tragédia e do vazamento de material radioativo da usina nuclear de Fukushima. O próprio governo japonês proibiu a exportação de produtos (sob risco de contaminação) enquanto houver esse risco." AQUI

Um comentário:

Anônimo disse...

Equipes revestem reatores para tentar conter radiação em Fukushima
A Agência Internacional de Energia Atômica recomendou a ampliação da área evacuada de 30 para 40 quilômetros ao redor da central.


Numa atitude, que os técnicos chamam de desesperada, o Japão tentam cobrir os reatores danificados com resina para evitar o vazamento de radioatividade.
A contaminação do Oceano Pacífico chegou a mais de 3.200 mil vezes os índices aceitáveis na água do mar.
A Agência Internacional de Energia Atômica recomendou a ampliação da área evacuada de 30 para 40 quilômetros ao redor da central.
Nesta quinta-feira, equipes começam a revestir os reatores com uma resina especial para tentar conter a radiação. A preocupação é maior nos blocos de um a três que parecem continuar foram de controle.