Facebook na luta contra o suicídio

Se no começo eu tinha minhas restrições às chamadas "redes sociais" (Orkut, Facebook, etc.) que alguns especialistas apontavam como "a coisa mais importante da Internet", acontecimentos mais recentes, como os fatos do Oriente Médio, me fizeram reconsiderar.

Já havia acontecido algo semelhante nas eleições do Obama.

No Brasil houve uma verdadeira guerra dentro dessas redes durante o período das eleições presidenciais.

Agora saiu essa novidade no Facebook, que pode sim funcionar positivamente em determinados casos.

Ainda não acho "a coisa mais importante da Internet", mas não se pode mais menosprezar a importância dessas redes.

Em tempo: eu e o Luiz Felipe Muniz temos perfil lá, só não atualizamos muito...

"O Facebook está contribuindo na luta contra a ideia de suicídio. A rede social e a ONG inglesa Samaritans anunciaram um novo dispositivo que tem como objetivo ajudar pessoas com tendências suicidas.

Os cerca de 30 milhões de usuários do Facebook poderão procurar ajuda aos amigos que conheçam que possuem pensamentos negativos em relação a sua vida, e assim, contribuir para que não tenham uma atitude drástica.

Deste modo, as pessoas que querem contribuir deverão gerar um alerta a ONG através do Centro de Ajuda do Facebook, pelo endereço: www.facebook.com/help

Na página indicada acima, o amigo deverá fornecer todas as informações da pessoa que está lhe causando preocupação. Após esta etapa, o Facebook passará as informações para a ONG, e está entrará em contato com a pessoa informada, oferecendo conselhos e até apoio médico.

Richard Allan, diretor de Políticas do Facebook para a Europa, disse que “Isso complementará as formas de se pedir ajuda já existentes no Facebook, desde o nosso Centro de Ajuda até as ferramentas de denúncia que nós oferecemos”.

Conforme Catherine Johnstone, chefe executiva da ONG Samaritans, a principal ideia é utilizar a rede social com forma de ajuda, já que possui uma grande popularidade. “Nós queremos lembrar as pessoas que, se um amigo diz que não vale a pena viver, ele deve ser levado a sério. O Facebook faz parte do cotidiano de muitas pessoas e nós temos que garantir que as pessoas que estão online recebam apoio quando precisarem”, disse Johnstone."

Fonte: Oficina da Net