Dilma, Lula, Irã e a professora francesa

Tirei alguns minutos na parte da manhã (antes de encarar um bom churrasco na casa de um primo aniversariante) e agora no início da noite para conferir o noticiário sobre a presença de Lula no Irã. Como sabem, o mundo está acompanhando essa visita porque a partir dela vai se decidir sobre novas sanções econômicas para aquele país. Volto a esse assunto daqui a pouco.

Com a aproximação das eleições começou a "guerra" de informações e muitas coisas que eu tenho recebido são piadinhas e textos desqualificando a Dilma Roussef. Confesso que não morro de amores por ela, mas acho que o Lula teve seus bons motivos. Sei também que entre os leitores desse Blog existem partidários das candidaturas Serra e Marina. Natural e democrático. Aliás, Natura. É o vice da Marina.

O que me causa estranhamento são as produções profissionais de alguns filminhos e pps desta guerra anti-Dilma. Sobre isso o amigo Fábio (sempre certeiro e sempre gaiato) escreveu:

"Estão se multiplicando na Internet piadinhas de duplo sentido radicalmente contra a eleição da Dilma.
Mais próximo a eleição, a bateria anti-Dilma será muito mais agressiva.
É uma reação típica da classe alta, usando MSNs, Orkuts, twitters, i-phones, blackberries, smartphones, vibradores e outros modernismos tecnológicos e eróticos.
O problema (para eles) é que o eleitor de Lula pertence ao povão".

Queiram ou não o Lula continua com quase 80% de aprovação e isso não vem do nada. Tem motivos claros certificados pela maioria da população. E a Dilma é a candidata dele.

Mas só entrei nesse assunto para chegar naquele início. Parece que continua existindo uma má vontade da grande mídia com o presidente.

No caso do Irã, o beneficiamento do Urânio na Turquia pode significar uma resolução de um sério problema envolvendo a produção de armas nucleares.

Já a libertação da professora francesa foi um ato de boa vontade do Ahmadinejad para com o Lula.

No primeiro caso a imprensa vai tender a dar maior importância para a Turquia (que nem queria ir lá) e no segundo caso, importância para a Síria e para o Senegal no processo.

Tentam minimizar a importância do Lula porque a forma de pensar é a seguinte: qualquer sucesso do Lula é ponto para Dilma e aumentam as chances do Lula ganhar o Nobel da Paz.

Infelizmente até no caso de um possível processo de paz no Oriente Médio tem gente torcendo contra (se o Lula estiver envolvido...).