17 de maio de 2010

O Acordo que a burguesia e a grande imprensa brasileira não queriam que o Lula concretizasse...

As várias faces da dominação no cenário internacional deverão mostrar mais do que até então foram capazes!
Vejam bem, o sucesso junto ao Irã, mesmo que provisório, da diplomacia brasileira, comandada pelo Presidente do Lula, está fazendo história "como nunca antes"...
Quem diria que com a força das palavras e das intenções, daqueles que cultivam a paz entre as nações e os povos, fosse possível inverter a trajetória viciada da ONU sob o comando dos EUA no que diz respeito a "segurança" internacional!
Pois o Brasil está conseguindo esta façanha histórica! Não há ingênuos na face da Terra e nem na diplomacia brasileira, como querem fazer crer muitos por aqui!
E foi falando de Paz e não ameaçando com força bélica ou embargos econômicos ...
A economia americana e também boa parte da européia, sempre foram pautadas pela indústria da guerra de destruição, pela indústria dos tratados de "Paz" e submissão dos povos, pela indústria da reconstrução civil dos países arrasados pela guerra de destruição, pela indústria farmacêutica que tudo tem a ver com feridos, moribundos, epidemia, e caos social, pela indústria da dívida externa dos derrotados e pela indústria comandada pelo FMI...
Bem, de fato o Brasil está indo veloz em todos os sentidos...mais ainda agora que com o diálogo da Paz está conseguindo atolar a força bélica dos que detém bombas atômicas, e pensam que por isso possuem mais direitos e mais poderes do que os demais povos (e de fato tem!)...

Poucos jornalistas brasileiros são tão corajosos e inteligentes como o Paulo Henrique Amorim e em seu blog: CONVERSA AFIADA o Brasil tem outra cara:










"Jogue o PiG (*) fora.
Jogue todo chanceler da GloboNews no lixo.
Pegue os editoriais do Estadão e enrole o peixe com ele.
Vá direto à fonte, ao New York Times:


Iran to Ship Its Uranium to Turkey in Nuclear Deal

By ALAN COWELL and ALEXEI BARRIONUEVO

LONDON — Iranian state media said on Monday that Brazil and Turkey had brokered a compromise with Tehran in the international standoff over Iran’s nuclear program, a development that could undermine efforts in the United Nations to impose new sanctions on the Iranians.
Press TV, the state-funded satellite broadcaster, quoted an Iranian Foreign Ministry spokesman, Ramin Mehmanparast, as saying that Iran had agreed to send some 1,200 kilograms of its lightly enriched uranium to Turkey in exchange for a total of 120 kilogram enriched to a higher level — 20 percent.

A televisão estatal do Irã citou um porta voz do Ministério das Relações Exteriores que disse que o Governo do Irã concordou em mandar para a Turquia 1.200 quilos de seu urânio com baixo enriquecimento, em troca de 120 quilos de urânio mais enriquecido (em 20%).

A questão central era o Irã permitir que o urânio fosse enriquecido FORA de seu território.
Ao aceitar a proposta que Lula e a Turquia re-apresentaram, esse ponto – nevrálgico, para a Agência Internacional de Energia Atômica – estaria resolvido.
Faltaria, agora, Obama desistir de aplicar sanções ao Irã, a que, segundo Lula, se seguiria um ataque militar, como no Iraque.
Ou seja, Lula deu olé (para usar a gíria do futebol, que tanto irrita as deidades do PiG (*)).
Lula colocou o Brasil na pequena área de uma das questões centrais para a segurança do Oriente Médio – e, portanto, do mundo.
(A outra é o Estado palestino.)
O Brasil de Lula (e Celso Amorim) passou a jogar na Liga Principal.
E já, já terá lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU.
O Brasil se tornou o que os americanos chamam de “honest broker” – um negociador confiável.
O ariano Paulo Bornhausen vai dizer que o Lula é um criminoso, porque foi fazer campanha eleitoral antecipada em Teerã.
A oposição brasileira terá o destino que pretendeu dar ao Lula.
Vai levar aquela surra que o Arthur Virgilio Cardoso (o do cartão Visa em Paris) disse que ia dar no Lula.


Em tempo: o Conversa Afiada não tem assento na Agência Internacional de Energia Atômica. Portanto, sem nenhum risco de sofrer sanções, mantém que o Irã e o Brasil têm direito a tantas bombas atômicas quanto Israel tem. O Brasil, entre outras preciosidades, precisa garantir a exploração do pré-sal, antes que algum aventureiro queira dele se apossar. Só o Brasil, a Rússia e os Estados Unidos têm urânio e sabem como enriquecê-lo.
Paulo Henrique Amorim"

SAIBA MAIS

AQUI TAMBÉM EM INGLÊS

Um comentário:

Marcos Oliveira disse...

O Brasil, com Lula, finalmente se insere de maneira definitiva - dando as cartas - no cenário internacional. Bom para todos os brasileiros. E bom para o mundo, se estamos falando em paz, tradição brasileira agora item de exportação.
Abraços.